quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Migalhas filosóficas para libertação .

   Pode-se destacar a partir do texto ''Migalhas filosóficas para libertação'' o quão grande é a preocupação do ''ter'' sobre o ''ser'' do homem. Pegando como exemplo o ocorrido com o filósofo Zenão, quando foi anunciado á ele o naufrágio, no qual tudo que possuía fora levado pelo mar. Daí vem a frase '' A fortuna quer que eu filosofe sem nenhum embaraço''. È a partir de uma tragédia, que contentar-se e consolar-se com o que ocorreu é necessário. Surge o Estoicismo, corrente filosófica que tinha como fórmula '' suporta e renuncia ''. 
   Em aspectos mais atuais, acredita-se que o mundo funciona de forma capitalista pois as pessoas são movidas pelo consumismo, pela busca da satisfação pessoal, a vantagem sobre o outro, competição, o materialismo. Alguns valores e princípios foram esquecidos a partir do momento que esteriótipos foram criados, e as pessoas obrigadas a seguir esse estilo. È o que se vê com uma extrema importância dada ao cuidado com o corpo, com a aparência, vestes, bens materiais. Tudo isso leva ao esquecimento de todas as riquezas baseadas no espiritual, nos valores e principio éticos, que em minha opinião, é o que decifra um homem. Pena é que a maioria não pensa assim. Talvez alguns países estão em uma crise econômica por gastar mais do que estava dentro das possibilidades. Assim, essa busca incessante pelo ter, pela vantagem sobre o outro faz as pessoas viverem pelo trabalho, se esquecendo da liberdade e felicidade.
  Em síntese, o ''ter'' não é mais importante que o ''ser'' . A felicidade da vida está em adequar-se as suas possibilidades, aos seus limites e valorizar o espiritual, o conteúdo, aceitando que a virtude não nasce das riquezas, mas da própria virtude vêm a riqueza de todos o os outros bens morais e a paz do espírito.
Juliana Craveiro.
 

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